
O que visa a psicologia
clínica?
Não seria apenas a aquisição deste “plus” de virtuosidade?
Mas de que virtuosidade estamos falando? Virtuosidade para que?
Uma resposta possível é a de que se trata de uma virtuosidade para “abrir o corpo” para as forças da alteridade do mundo [...] não esquecendo da prudência que deve orientar esta abertura. Isto implica em reconhecer um pouco mais a crueldade da vida e se assustar um pouco menos com o assombro e a vertigem em que a vida nos lança a cada vez que ela põe um mundo a perder. [...] Exercer a vontade de invenção para construir outros mundos, obra incansável que se faz a cada dia.
Só um pouco mais, um “plus” que já é tanto...
Adaptado de "Fale com ele ou como tratar o corpo vibrátil em coma",
de Suely Rolnik (2003)
Sou psicóloga clínica e proponho espaço de escuta àqueles e àquelas que desejam ouvir a si mesmos e falar de suas questões na direção de uma vida melhor. Minha atuação pauta-se em uma escuta sensível e legitimação das formas de ser e sentir na atualidade, em vista a práticas de transformação, ainda que sutis, e uma maior compreensão de si e dos outros,
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- Psicóloga (CRP 12/27601) formada pela Universidade Federal de Santa Catarina;
- Mestranda em Psicologia (Psicologia Social e Cultura) pela mesma universidade;
- Tutora e Professora;
- Estudos de subjetividade, psicologia social, psicanálise;
- Estudos de teoria e clínica psicanalítica
- Atuação em psicologia comunitária e ações coletivas e na psicologia clínica, principalmente nos dispositivos de acompanhamento de famílias e atendimentos individuais;
Abordagem transdisciplinar da
Psicanálise
A clínica transdisciplinar é uma construção que emerge da atitude do psicólogo clínico de explorar outros saberes para, a partir daí, construir suas estratégias (Rauter, 2015) - como a filosofia e as artes.
A abordagem transdisciplinar da clínica psicanalítica utiliza-se de alguns pressupostos da Psicanálise, como a existência do inconsciente e as consequências disso em nossas vidas cotidianas, para propor uma compreensão dos conflitos e dilemas vividos.
Ainda, sustenta que cada indivíduo é único e relaciona-se de forma singular com as circunstâncias políticas, culturais e sociais que afetam a todos nós. Da mesma forma, entende que cada processo terapêutico é único.
A principal técnica da Psicanálise é a associação livre, sendo o vínculo entre paciente e analista o motor do processo de análise.
O processo psicoterapêutico
Um processo psicoterapêutico pode trazer benefícios quando:
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É preciso revisitar/ressignificar situações vividas;
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Se deseja compreender melhor a si e aos outros, bem como os conflitos vivenciados;
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É preciso criar estratégias ou alternativas para problemas e situações difíceis;
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Dentre outras situações.
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A psicoterapia pode contribuir para a aquisição de aspectos como: autoconfiança, autonomia, vitalidade, maior compreensão de si e outros, bem como dos conflitos sentidos, dentre outros.​ O processo psicoterapêutico trata-se da abertura de um espaço-tempo para falar, pensar e sentir sobre aspectos significativos da vida de cada um. ​
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O processo psicoterapêutico é um dos instrumentos possíveis para o reestabelecimento ou promoção da saúde mental, que é um aspecto amplo.
O processo psicoterapêutico orientado pela Psicanálise acredita no poder das palavras e na escuta de si mesmo na direção de uma vida melhor.
Vamos falar sobre isso?​​